Feitas as devidas apresentações, fica aqui o meu "muito prazer!". Agora, direto ao que interessa:
Em se tratando de cultura e comunicação, os dias 20, 21 e 22 de Outubro foram um tanto agitados lá na Ilha da Magia! Por dois motivos:
1. A realização da oficina presencial do Programa de Capacitação em Projetos Culturais. Iniciativa gratuita oferecida pelo Ministério da Cultura em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (que, diga-se de passagem, não teve nenhum dos inscritos de Rio do Sul que passaram no nivelamento on-line - incluindo a minha pessoa, que tirou nota acima da média exigida - aprovados para o encontro presencial).
2. O Primeiro TIB - Together is Better (Juntos é Melhor). Seminário Internacional de Tecnologia para a Mudança Social. Evento realizado no Auditório Antonieta de Barros, situado na Assembléia Legislativa do Estado. Realizado pelo ICom, Voluntarios Online, Fund. Maurício Sirotsky Sobrinho e ACATE. A iniciativa contou com a presença de importantes figuras, tanto nacionais quanto internacionais, que fazem uso e também questão de democratizar as mais eficientes e variadas maneiras de se usufruir da esfera virtual e suas tecnologias para propagar informações referentes as organizações que representam e suas respectivas causas.
Peguei o ônibus de Rio do Sul e saí com o espírito aventureiro que costuma me motivar. Mochila nas costas, pouco dinheiro e muita ajuda de indivíduos dotados de extrema boa vontade: Alexei Leao, Guilherme Zimmer e Eduardo Xuxu: Agradeço imensamente pelas mediações feitas por telefone!
Escoltado pelas rodovias e estradas de Floripa pelo inseparável amigo Jardel Cunegatto, na garupa de sua CG-125 (com o velocímetro "desativado") que contribuiu em dar aquela pitada essencial de adrenalina para tornar a coisa toda ainda mais eletrizante! Confesso que não é uma das sensações que espero encontrar no paraíso, mas, creio que a empreitada no estilo "Diários de Motocicleta" foi fundamental pra marcar a minha história (e minhas calças, rs).
Meu intuito inicial era de tentar participar do programa do MINC, caso houvesse alguma vaga por motivo de desistência de algum aprovado. Chegando no local, descobri que o programa teve tantos inscritos e tantos aprovados que não haveria a mínima chance de ser feita uma inserção formal da minha pessoa no programa. A permissão seria apenas para assistir. Eis que lá me deparo com a presença do nosso querido presidente, Vina! Sim, ele havia sido aprovado! Sorte da MUSICATARINA! Após uma breve conversa, decidimos que seria mais interessante se a associação participasse de ambos os eventos simultaneamente. Jardel, toca essa CG pro seminario!
Chegamos no TIB em cima da hora. Uma organização impecável! Ofereceam desde Welcome Coffee a fones sem fio com tradução simultânea. A primeira palestra seria a do CEO e Presidente da Fundação Comunitária do Vale do Silício, o Ph.D. Emmett D. Carson. Uma das principais lideranças do Terceiro Setor nos EUA. Com patrimônio de mais de U$ 1,7 bilhão e responsável pela gestão de 1500 fundos de investimento social.
O tema? Como as empresas de tecnologia podem contribuir para o desenvolvimento de suas comunidades. Emmet sintetizou um pouco de sua experiência como presidente e falou sobre as diversas iniciativas que a organização fomenta. Vale destacar algumas aqui, como o Programa para Novos Educadoes. Este que consiste em angariar capital humano e tecnológico a fim de renovar o sistema de educação para as novas gerações da humanidade. Ou o PSI - Planet Skin Institute (Instituto Pele do Planeta), que tem como objetivo principal monitorar via satélite as taxas de emissão de carbono no planeta Terra. Estabelecendo assim uma mensuração de quem polui e o quanto polui. Tais programas sao realizados através de parcerias com gigantes como a CISCO Systems, NASA, ONU e por aí vai...
No final da palestra, tive a oportunidade ímpar de conversar com Emmett e fazer uma pergunta que venho, sem muito sucesso, tentando arrancar a resposta de todos os professores que tenho contato: Até quando será possivel manter uma lógica de produção linear em um ambiente com recursos finitos? Emmett, sujeito humilde, diplomático e prestativo, responde com esperança em seu semblante: "Até quando será possível, sinceramente, receio em não saber lhe responder. Porém, é da Internet que estão partindo as mobilizações mais notáveis com relação a sua pergunta!". Pois bem, fazendo agora da pontuação de sua resposta, minhas palavras: "Mas, mantenhamos a esperança viva. E Que sejamos nós a mudança que desejamos ver no futuro!". Creio que já valeu minha viagem.
O segundo dia também começou quente e cheio de beldades eloquentes! Das 9 às 11h: Painel de Debates: Um panorama sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação para organizações. A primeira junto ao microfone foi a gerente de comunicações digitais da Jeffrey Group: Mariana Moreira. Profissional multidisciplinar, com experiência nas áreas de comunicação, marketing e internet. Jornalista formada pela PUC-SP e especialista em Marketing e Comunicação com ESPM, Mariana trabalha na área digital há 10 anos. Foi responsável pelo planejamento e execução de projetos de comunicação digital nas empresas (Editora Globo, Banco Real, Showlivre.com) e agências, para clientes como Bayer, Brahma, o Governo de São Paulo, Leroy Merlin, McDonald’s, Ministério do Turismo e Wal- Mart, entre outros. Atualmente é Gerente de Comunicação Digital no The Jeffrey Group, onde atende o
Instituto Trata Brasil. A moça debateu questões relacionadas ao uso das ferramentas de comunicação gratuitas disponíveis na esfera virtual e estratégias de mídia social. Abordou questões como o publico alvo: quais redes o público que você deseja atingir frequenta? Orkut? Youtube? Twitter? Qual o tipo de arquivo que você precisa compartilhar para transmitir a sua idéia? Video? Texto? Som? Foto? Existem diversas redes destacadas para cada característica que envolve o conteúdo da sua idéia. Inclusive exsitem classes sociais que frequentam algumas em particular e ignoram outras. Resumindo: tudo depende realmente de quem você realmente precisa atingir.
Agora é a vez de Vyria Paselk, de San Francisco Bay. É diretora sênior, parceira internacional para a TechSoup Global. Papel que ela e seu grupo são responsáveis por dar suporte de cada crescente, sempre evoluindo a rede de parcerias internacionais na qual o principal objetivo é suprir com conhecimento e recursos tecnológicos para o beneficio de grupos sociais globais.
Vyria possui vasta experiência internacional incluindo moradia, trabalho, estudo e viagens por mais de 20 países. Sua experiência profissional vem da atuação em setores privado, beneficentes e também para governos. Vyria graduou-se em MBA na Thunderbird School of Global Management (com ênfase em desenvolvimento internacional) e fez mestrado em Economia/Estudos e Negócios Internacionais (com ênfase na América Latina) na Westmont College. Ela fala com fluência os idiomas espanhol e italiano. Vyria explicou que a tecnologia é tão importante para as ONGs porque ajudam a aumentar a eficiência e a visibilidade das mesmas. Disse também que a maioria delas não tira proveito de tais recursos por dois motivos em particular: Ou não sabem quais dos variados recursos realmente precisam, ou não sabem como manuseá-los ou até mesmo obtê-los. E é aí onde entra a Techsoup (Sopa Tecnológica, ao pé da letra): Fazer a mediação entre as ONGs e as corporações, a fim de firmar as devidas parcerias e atingir o esperado impacto global.
A terceira do debate foi a alemã Anika Gaertner. Ela é Oficial de Programas da ONU/PNUD desde julho de 2008. Foi Assistente de Programas da UN-Habitat/ROLAC de agosto de 2005 a julho de 2008. Graduada em Estudos Regionais sobre América Latina (Freie Universität Berlin, Alemanha, e Universitat Central de Barcelona, Espanha), especializada em Estudos de Paz e Conflitos (Fern Universität Hagen, Alemanha) e Gestão de Segurança Pública (UFF, Brasil) e Mestre em Ajuda Humanitária Internacional (Ruhr Universität Bochum, Alemanha, e Université Catholique de Louvain-la-Neuve, Bélgica). Anika comentou sobre o Programa de Voluntariado On-Line das Nações Unidas o qual ajuda a organizar. Tal iniciativa resulta em um portal 24h que reúne indivíduos interessados em contribuir com as causas mais urgentes do planeta. Precisa falar mais? Louvável atitude da ONU! Recomendo que participem!
breve pausa para o Coffee Break e vamos para o próximo painel: Como as plataformas online podem podem contribuir para o aumento do impacto social de sua organização. Este foi mais breve e serviu mais como inauguração e divulgação veículos nacionais e estaduais do que de palestra informativa. Peço que não interpretem este comentário como de caráter pejorativo. Afinal, o painel anterior martelava sobre o mesmo assunto, não carecia de repetitividade. Primeiro, Lúcia Dellagnelo, Doutora em Educação e Desenvolvimento Humano pela Universidade de Harvard. Consultora de organizações nacionais e internacionais em projetos de educação e desenvolvimento social. Sênior Fellow do Instituto Synergos e líder-parceira da Fundação AVINA. Fundadora e Coordenadora Geral do ICom-Instituto Comunitário Grande Florianopolis, fundação comunitária pioneira do sul do Brasil. Inaugurou o Portal Transparência: Projeto que prega a doutrina de que todas as informações que constituem as ONGs (prestação de contas, etc) devem ser expostas a público. O que é muito interessante, pois, a ONG que se presta a demonstrar tal transparência recebe o selo do portal. Funciona como um selo de credibilidade para ONGs. Se funcionar na prática como reza a teoria, ONGs livres de corrupção estarão qualificadas com o selo de transparência.
Em seguida, Alceu Nascimento, Professor; Especialista em Política e Planejamento Educacional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; MBA em Gestão de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas; Gerente Executivo da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho; Vice-presidente do Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul. Comentou sobre o Portal Social. Este tem a missão de minimizar alguns problemas que atrapalham o processo de doação entre pessoas/empresas e projetos sociais aqui de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Tem um caráter mediador semelhante à Techsoup, só que é daqui.
E, a última do painel de portais, Fernanda Sá, Psicóloga pela UFSC e especialista em orientação profissional. Possui MBA em Administração Global pela UDESC. Falou do Instituto Voluntários em Ação, o qual é Presidente Voluntária e idealizadora do Portal Voluntários Online. Que funciona de maneira semelhante ao portal de Voluntários das Nações Unidas. Também recomendo que participem!
Parada para o almoço, pois saco vazio não para em pé e somos todos filhos de Deus! Comi o que comeria todos os dias se houvesse disponibilidade e preço acessível no cardápio do riossulense: Sushi. Sim, gosto de coisa crua no molho de soja! Você que, como eu, topa em peitar estas empreitadas de sair da cidade e dormir onde só Deus sabe onde, sabe que o dinheiro e o tempo são poucos. E que a gastronomia asiática é pra ser mais funcional do que atrativa. Sustenta, não pesa e não provoca gula. Coisa crua, né. Não há cristão que aguente comer em excesso!
É chegada a hora da atração mais esperada! Incrível, pois por menor que fosse a quantidade de informação que lhe cabia repassar aos presentes no TIB, foi nele em quem depositaram a maior expectativa do seminário. Talvez porque ele carrega um gigante nas costas. Talvez uma ova! Como disse nosso querido amigo Ulysses Dutra, mais um MUSICATARINA presente no seminário, que está pra consolidar nosso namoro com o poder público: "Vc viu? Trabalhar na Google é a mesma coisa que tocar nos
Beatles!" Parecia mesmo! Michel Sciama, representante da Google Brasil, tem dez anos de experiência em empresas on-line nas áreas marketing e tecnologia. Graduado em Administração Pública pela EAESP – FGV. Michel começou sua carreira na Internet no site de leilões Arremate.com Trabalhou durante cinco anos na F.biz (agência de publicidade on-line) sendo sua última função nesta empresa a diretoria de Tecnologia e Operações.
Desde Março de 2007 trabalha no Google Brasil, onde é o gerente da área responsável pela aquisição de clientes de médio porte. Recebeu uma atenção destacada dos demais integrantes do seminário. Até a RBS apareceu por lá! Seu tema era básico: Como as organizações sem fins lucrativos e as pequenas e médias empresas podem utilizar as ferramentas do Google a seu favor. Deu show! Fez perguntas ao público, os que responderam corretamente ganharam camisetas da Google e apresentou dados numéricos que enfatizam a relevância do nosso país na esfera virtual. De acordo com Michel, aproximadamente 65 milhões de brasileiros acessam a internet. Isso é equivalente a quantidade de habitantes de uma série de países da Europa e EUA, por ex. Ou seja: O Brasil é um monstro virtual. Com relação às ferramentas, a maioria delas já foram previamente discutidas no texto: Youtube, Orkut, Twitter, BLogger etc... A única que vale realmente a pena abordar é a Google Insights para Pesquisa. Uma ferramenta que permite ao investidor pesquisar o mercado e investir em novas tendências. A ferramenta funciona de maneira simples: Voce escolhe a regiao que quer procurar ou qual palavra quer procurar e ele lhe retorna com os niveis de demanda daquela palavra, ou das palavras mais acessadas da região, caso você nao tenha escolhido por buscar uma palavra específica. Michel usou como argumento para provar como é possivel identificar possíveis tendencias futuras com tal ferramenta com o seguinte exemplo: Ele tinha feito uma aposta com os amigos da Google afirmando que saberia dizer quem ganharia o Big Brother Brasil daquela época. Pesquisou os nomes dos finalistas e viu que um deles estava estourando nas buscas de palavras-chave em comparação aos seus concorrentes. Dito e feito: O indivíduo ganhou o BBB e Michel ganhou a aposta.
A penúltima palestrante do TIB foi a brasileira Ana Claudia Figueiredo. Formada em Administração pela Faculdade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, esta na IBM há 18 anos. Desde 2007, atua como Gerente de Projetos de Cidadania Corporativa da IBM. Responsável pelo gerenciamento de diversos programas de responsabilidade social da IBM e do relacionamento com Instituições e ONGs do terceiro setor espalhados pelo Brasil. Ana apresentou o Case: Cidadania Corporativa da IBM: Tecnologia a serviço da Sociedade.
Este que se Fundamenta no projeto World Community Grid. Que geringonça é essa? Na teoria, o processo é simples. A IBM presta serviços para grandes organizações que precisam de uma capacidade gigantesca de processamento de dados. Algo que duraria meses para ser concluido caso não existisse tal projeto. Como funciona: A IBM fornece um software para os usuarios da internet do mundo instalarem. Esse software fica invisível em seu sistema e detecta quando você não está usando o computador, mas está com ele ligado e on-line. Quando você deixa seu computador largado, o software faz com seu computador ajude a processar os dados que a IBM precisa. Agora, multiplique isso por milhões de usuários no planeta e, pronto! Dados processados. Esse procedimento é usado em tarefas urgentes que necessitam de uma quantidade exorbitante de processamento, como projetos de desenvolvimento para a cura do câncer, etc.
Após o Coffe Break, vem a oficina que eu e muita gente aguardava. Tema: Montando o quebra-cabeça: Blogs, Websites, SEO, SEM, Orkut, Twitter, Facebook, You Tube. Como aproveitar as oportunidades da Internet e construir uma presença online relevante para a sua organização. Ministradas pelas profissionais Cátia Lassálvia e Vanessa Aguiar. Ambas experts em comunicações, marketing e internet. Comentaram sobre o fenômeno de crescimento rápido de modo espontâneo na mídia social, denominado Groundswell. Um mundo onde a tecnologia deixa de ser o tópico principal para ter a questão comportamental como ponto central (já que hoje em dia se grava video/audio/foto e se conecta na internet através de um celular de médio custo). Um fenômeno que envolve tecnologia (facilidade de comunicação somado ao domínio sobre os meios de produção) comportamento (desejo de se expressar, participar) e economia (wikinomia, associação pela causa coletiva). Cátia Lassálvia aponta para as organizações do terceiro setor, dizendo: "Vocês já possuem o principal: uma causa e pessoas engajadas em sua defesa, buscando visibilidade para seus motores e influência em múltiplos segmentos sociais. Engajamento, visibilidade e influência são os três maiores indicadores de presença e de força nas mídias sociais. Por que então não seguir em frente?"
Apontaram então 4 passos importantes para planejar ações em mídia social:
1) Investigue e monitore qual é a percepção atual sobre sua organização: Veja o que falam sobre você nas redes em que está inserido. Procure por seu nome e pelos nomes de outras organizações da área. Se não houver recursos para contratar um serviço de monitoração profissional, use as ferramentas gratuitas (twitter counter, google alerts, how sociable etc). Analisar os resultados de modo qualitativo, pois ferramentas ainda não detectam ironia ou frase de duplo sentido. Portanto, pessoas e bom senso ainda valem ouro nesse mundo conectado.
Monitorando suas palavras-chave principais, você conseguirá saber:
- Quem é o seu público na web: onde e como ele se relaciona com sua causa
- Temas e discussões em evidência, sobre sua organização e seus pares
- Canais e redes sociais mais acessados e por qual tipo de público
2) Analise as percepções, mapeie oportunidades e pontos de atenção: Depois de tudo monitorado e anotado, é hora de montar uma planilha quantitativa
SUA MIDIA X Comentarios negativos, neutros, positivos, Oportunidades e Pontos de atenção
Tente entender:
-Quais motivaçoes geram esses comentários?
-Quais oportunidades de ações de relacionamento, divulgação, geração de buzz e/ou de informação didática sobre suas causas?
-Existe alguma crise de imagem ou reputação que precisa de atenção?
-Existem sugestões de inovação, novas pautas e parcerias? As mídias sociais são um poderoso canal de pesquisa de opinião também.
3) Crie sua identidade editorial e uma estratégia de ação: Como sua organização quer ser vista? Se ela fosse um personagem, como seria? Séria, descolada, moderna, consistente, bacana, tradicional...? Que linguagem ela usaria para se comunicar com seus vários públicos? Isso que sua organização já é deve ser usado nas mídias sociais. Não adianta ser nas mídias sociais o que não somos... Tudo isso precisa estar condizente com seus planos estratégicos, com seus objetivos como organização.
Sendo assim, decida:
-Em quais canais de mídia social é importante a organização estar?
-As ações serão mais reativas ou vamos estimular esse relacionamento?
-Voces têm condições de fazer tudo internamente ou terão ajuda de empresas e/ou voluntários?
-Defina os assuntos em cada canal, pelo menos os iniciais. Cada canal precisa ter uma pauta. Com o tempo, os posts e comentários mostrarão os assuntos mais interessantes.
-Escreva quais são as diretrizes de relacionamento nas mídias sociais, as alçadas de cada pessoa envolvida nesse trabalho, quem pode escrever.
4)Interaja: coloque seu plano em prática e estabeleça indicadores: Crie seus canais próprios, faça contatos. Não existe uma regra. Encontre sua melhor medida: participe de conversas com seus públicos e estimule conversas entre eles. Mobilize advogados da causa e dê ferramentas para que eles possam persuadir outras pessoas: fãs, recomendações, seguidores etc.
Crie indicadores: analise e reoriente as ações sempre que necessário!
Notem que 3/4 dos passos são mais analíticos do que executivos, ou seja: PENSE antes de sair por aí criando tudo que é baboseira e queimando seu filme com uma atitude amadora.
O seminário terminou em clima de descontração com a exibição de uma propaganda de prevenção contra o HIV que arrancou risadas da platéia. E, mais ainda, quando Cátia encerrou o seminário com o comentário: "É isso ai, pessoal! Together is Better. Mas com camisinha! Pelo visto vcs se dariam bem, hein Vina?
Pois bem, depois de um longo post e uma madrugada de insônia, me despeço.
Espero que aproveitem e absorvam o máximo!
Grande Abraço!
@carlosdeaquino
